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domingo, 30 de maio de 2010

Cidade do Século XXI - Resumo e Imagens




São José da Terra Firme

Início Século XX
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Histórico
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Século XXI
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A Corte Portuguesa
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Em 1747 o Rei de Portugal Dom João V ordenou o transporte de cerca de 4.000 famílias das Ilhas dos Açores, para serem distribuídos de Santa Catarina até a região do Prata.
Foi assim, "que no mês dedicado a São José, mês de março do ano do Senhor de 1750", aconteceu o desembarque de 182 casais no continente próximo ao Desterro (atual Florianópolis) dando início ao povoado de São José da Terra Firme.
Na mesma ocasião Dom João V ordenava aos Bispos de Funchal e Ângra dos Reis que enviassem, juntamente com os colonos, Sacerdotes para os atenderem.
A Comunidade cresceu rapidamente, principalmente em função da abertura da estrada que ligava Desterro ao planalto catarinense (Campos de Lages), tornando-se grande centro de comércio, política e cultural.
A 26 de outubro de 1750 uma Provisão Régia criava a Paróquia de São José, nomeando seu primeiro Vigário, o Padre José Antônio da Silveira. Nesta época os primeiro habitantes da região já haviam construído no local uma pequena igreja, de pau a pique, que mais tarde foi substituída por outra, de madeira.
A vinda de milhares de imigrantes açorianos para o Brasil, denominados Casais Açorianos, para colonizar nosso país, tinham dois objetivos principais:
- O primeiro se referia à necessidade do reino de Portugal ocupar o território.
- A segunda, era permitir que parte do povo, pobre e carente, do arquipélago português de Açores - sem terras, vivendo com dificuldades, basicamente da agricultura e pecuária, com o agravante de que padeciam de constantes abalos sísmicos, tivessem a oportunidade de melhorar suas condições de vida. Havia, por parte deles, um enorme desejo de partir em busca de oportunidades em outras terras, principalmente no Brasil, de cujas riquezas e oportunidades ouviam falar através dos navegantes que lá aportavam.
O movimento migratório foi organizado e financiado, inicialmente, por autoridades locais, em defesa de seus interesses, e posteriormente por política de estado do próprio Rei de Portugal.
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Açores
Brasão de Armas dos Açores
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Açorianos, povo simples e alegre, trouxeram conhecimentos técnicos, tradições, usos e costumes que continuam vivos até hoje: festas religiosas, variado artesanato inclusive a renda, a arquitetura colorida e a pesca, além do gosto pela música, pela dança e pela culinária, à base de peixe e camarão. 
A respeito da pesca, é importante observar que hoje não mais são capturadas baleias na costa catarinense, pois são protegidas por leis ambientais.
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Trajes dos Açores
Trajes típicos dos Açores
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Artesanato do Açores
Quadro de escamas de peixe
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Chapéus cavalhada
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Scrap
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Flores feitas com escamas
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Casais Açorianos – Foram constituídos por famílias com filhos, acompanhados por parentes - irmãos, tios, primos etc. Os açorianos foram o povo ilhéu escolhido pela Coroa Portuguesa para imigrar para o Brasil - todos com muita vontade de vencer. Com sacrifícios, derrotas e vitórias, os açorianos deixaram uma marca indelével de energia na maneira de ser dos brasileiros, seus descendentes. Cumpriram um deslocamento humano definitivo não havendo, em nenhum momento, a intenção futura de regresso ao torrão natal. Mais adiante já no Brasil, na condição de soldados, na maioria voluntários, trabalharam na defesa do nosso território, principalmente na Guerra do Paraguay. - Desta leva nasce "São José da Terra Firme".
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São José
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São José (São José da Terra Firme-1751) é o quarto município mais antigo de Santa Catarina, foi fundado após São Francisco do Sul (Villa Nossa Senhora da Graça do Rio São Francisco-1641), Florianópolis (Nossa Senhora do Desterro-1726) e Laguna (Villa de Santo Antonio dos Anjos de Laguna-1684).
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São José em meados do século XVIII, com seus casais açorianos, fortes e
resolutos, que desde logo puseram mãos à obra e iniciaram a colonização. Construíram suas rústicas moradas e um modesto cruzeiro, diante do qual o padre José Antônio da Silveira celebraria missa até ser erigida a pequena capela, elevada em 1755, à categoria de igreja paroquial.
No local, vê-se hoje a Igreja Matriz, tendo ainda São José como orago.
Aumentando o número de habitantes, a povoação prosperou, desenvolvendo-se a
lavoura e o comércio. As atividades agrícolas constituíram como em toda a Província, fator primordial de sua economia, principalmente as culturas de algodão e linho, para cujo aproveitamento foram montados no “Roçado” pequenos e rudimentares teares.
Reconhecendo o Governo a importância que assumia o povoado, criou a freguesia em 1756.
Depois de firmado o tratado de limites entre portugueses e espanhóis no Sul do
Brasil, surgiu em São José a notícia da Guerra das Reduções ou do Sete Povos das Missões. Às
forças brasileiras comandadas por Gomes Freire de Andrade, incorporaram-se numerosos catarinenses, principalmente do Desterro, sendo os claros que deixaram preenchidos por milicianos convocados no povoado josefense.
Figurou São José em vários episódios da nossa história, tais como: a Guerra dos
Farrapos, a Guerra do Paraguai e a Campanha Abolicionista, que vinha sendo agitada de Norte a Sul do Império.
Em 1887, um grupo de munícipes fundou o Clube Abolicionista, cuja diretoria se
compôs dos senhores Antônio Elesbão Pires, João Carlos de Souza Medeiros, Jalmeno
Lopes, Firmino Pereira Bento, João Lourenço de Souza Medeiros e Francisco Pereira.
Os escravos – até então vivendo em indisciplina e freqüentes fugas motivadas pelos
maus tratos dos senhores – eram atraído à sede do Clube e recebiam sua carta de alforria.
Era o princípio da derrocada escravagista na Província.
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Igreja Matriz São José, Praça Hercílio Luz - 1900
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Vista do Estreito - 1925
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Cronologia

1750 - Chegam a capitania do Desterro 182 casais de açorianos, vindos diretamente de Portugal, das ilhas Graciosa, de São Miguel e São Jorge dos Açores, que mais tarde fundariam São José da Terra Firme. Dá-se o início do povoamento da região.
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Arquipélago dos Açores
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1751 - Freguesia criada com a denominação de São José da Terra Firme, por provisão de 26-10-1751.

1755 - já existia uma pequena capela e um vigário, José Antônio da Silveira. Atualmente no local localiza-se a igreja matriz São José.

1756 - São José da Terra Firme recebe a titulação de freguesia.

1787 - O vice-rei Luiz de Vasconcelos e Sousa ordena que o governador da província, José Pereira Pinto, convoque o alferes Antônio José da Costa para reconhecer a terra, nesta época os limites da freguesia iam até Lages.

1797 - já havia uma população de 2.079 pessoas, incluindo os escravos.

1829 - A região recebe as primeiras levas de colonizadores alemães, o primeiro núcleo de colonização alemã do Estado, fixou-se em São Pedro de Alcântara.

1833 - São José foi elevada de Freguesia à Vila. Em 4 de maio São José tornou-se, enfim, município. Feliciano Nunes Pires foi nomeado presidente da província.
Elevado à categoria de Vila com a denominação de São José, pela resolução do conselho do governo provincial de 01-03-1833. Instalado em 04-05-1833.

1836 - Em 03 de maio de 1836, pelo Decreto Imperial nº 415, era elevada à condição de Cidade.

1844 - Pela lei provincial nº 194, de 13-04-1844, é criado o distrito de São Pedro de
Alcântara e anexado ao município de São José.

1845 - Além de Desterro e Santo Amaro da Imperatriz, São José da Terra Firme também recebeu a visita de suas altezas imperiais Dom Pedro II e Dona Teresa Cristina, nesta época São José já tinha 21.000 habitantes. Enorme, era a comitiva que desembarcou no primeiro no Desterro e depois em São José da Terra Firme.
Tão importante visita teria um objetivo de cunho político: queriam os Regentes demonstrar a sua simpatia pela região Sul, palco da Revolução Farroupilha, há pouco terminada. Nessa que foi a mais longa guerra interna já acontecida em nosso país, defrontaram-se simpatizantes da Monarquia e Republicanos
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O casarão da Sede da Freguezia, serviu de residência, recebendo em 1845 a comitiva de sua alteza imperial D.Pedro II para o cerimonial do Beija Mão, que reuniu diversas autoridades da época.
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Sua Alteza Real o Senhor D. Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga, o Magnânimo.
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Sua Alteza Real a Senhora D. Teresa Cristina Maria Giuseppa Gasparre Baltassare Melchiorre Gennara Rosalia Lucia Francesca d’Assisi Elisabetta Francesca di Padova Donata Bonosa Andrea d’Avelino Rita Liutgarda Geltruda Venancia Taddea Spiridione Rocca Matilde di Borbone e Borbón, Princesa das Duas Sicílias e Princesa de Bourbon-Anjou.
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D. Pedro II permaneceu três dias em São José e depois seguiu para o Rio Grande do Sul, onde ficou quarenta dias. Dona Tereza Cristina não o acompanhou, ficou aproveitando os poderes medicinais das águas de Caldas do Cubatão (atual Caldas da Imperatriz), hoje localizadas no município de Santo Amaro da Imperatriz.

1856 - São José elevado à condição de cidade, pela lei provincial nº 415, de 03-05-1856.

1891 - Pelo decreto nº 40, de 10-01-1891, é criado o distrito de Angelina e anexado ao município de São José.

1899 - Pela lei municipal de 16-10-1899, é criado o distrito de Estreito e anexado ao município de São José.

1911 - Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 4 distritos: São José, São Pedro de Alcântara, Angelina e Estreito.

1922 - Pela lei municipal nº 253, de 06-05-1922, é criado o distrito de Garcia desmembrado do distrito de Estreito e anexado ao município de São José.

1930 - Pelo decreto estadual nº 27, de 20-12-1930, o distrito de Estreito passou a denominar-se João Pessoa.

1933 - Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 5 distritos: São José, Angelina, Garcia, João Pessoa e São Pedro de Alcântara.

1943 - Pelo decreto-lei estadual nº 941, de 31-12-1943, adquiria o distrito de Rancho Queimado, do município de Palhoça. Sob o mesmo decreto estadual é extinto o distrito de João Pessoa, sendo seu território e anexado ao município de Florianópolis.

1950 - Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 5 distritos: São José, Angelina, Garcia, Rancho Queimado e São Pedro de Alcântara.

1958 - Pela lei municipal nº 32, de 26-12-1958, é criado o distrito de Barreiros e anexado ao município de São José.

1960 - Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 6 distritos: São José, Angelina, Barreiros, Garcia, Rancho Queimado e São Pedro de Alcântara.

1961 - Pela lei estadual nº 781, de 07-12-1961, desmembra do município de São José os distritos de Angelina e Garcia. Para formar o novo município de Angelina.

1962 - Pela lei estadual nº 850, de 08-11-1962, desmembra do município de São José o distrito de Rancho Queimado. Elevado à categoria de município.

1963 - Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 3 distritos: São José, Barreiros e São Pedro de Alcântara.

1864 - O Brasil estava em Guerra com o Paraguay, e muitos Josefenses voluntários, seguiram para o campo de batalha que durou de 1864 à 1868.

1981 - Pela lei estadual nº 6023, de 15-12-1981, é criado o distrito de Campinas e anexado ao município de São José.

1988 - Em divisão territorial datada de 18-VIII-1988, o município é constituído de 4 distritos: São José, Barreiros, Campinas e São Pedro de Alcântara.

1995 - Pela lei estadual nº 9943, de 20-10-1995, desmembra do município de São José o distrito de São Pedro de Alcântara. Elevado à categoria de Município.

1997 - Em divisão territorial datada de 15-VII-1997, o município constituído de 3 distritos: São José, Barreiros e Campinas.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
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Personalidade de São José
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D. Jaime Câmara
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Dom Jaime de Barros Câmara, nasceu em São José, em 3 de julho de 1894 e faleceu na cidade de Aparecida, em 18 de fevereiro de 1971, foi cardeal de ascendência açoriana e madeirense.
Era filho legítimo do segundo matrimônio do Escrivão de Órfãos o Sr. Joaquim Xavier de Oliveira Câmara, nascido em 1856 na cidade de São José (SC), com Anna de Carvalho Barros, nascida em 1864 em Salvador (BA). Era descendente direto por linha paterna de João Gonçalves Zarco, desbravador da Ilha da Madeira.
Fez seus estudos eclesiásticos no Seminário de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, atuou na arquidiocese de Florianópolis de 1920 / 1930, foi Reitor do Seminário Menor Metropolitano de Azambuja, foi nomeado Bispo Diocesano de Mossoró (RN); em 15 de setembro de 1941 foi nomeado 5º Arcebispo de Belém do Pará , e, a 3 de julho de 1943, Arcebispo do Rio de Janeiro, sendo nomeado Cardeal a 24 de dezembro de 1945. Faleceu, no exercício deste cargo, a 18/02/1971, foi sepultado na nova Catedral do Rio de Janeiro.
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Tradição
Oleiros 
Entre as tradições mantidas ao longo dos tempos está a arte de confeccionar artefatos artesanais de barro. As peças são muito apreciadas pelos turistas, que as procuram nas próprias olarias.
No século XVIII açorianos imigraram para o norte e sul do Brasil, principalmente para Santa Catarina, trazendo o conhecimento de vários ofícios dentre eles a olaria/cerâmica.
Observamos que em São José, havia, em 1940, cerca de 50 olarias em funcionamento produzindo peças utilitárias – caçarola, alguidar, mata-fome, boião, moringa, sopeira, açucareiro, frigideira, bule, chaleira, xícara, pires etc - mercadorias que atendiam toda a demanda da região e de cidades e estados próximos.
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Escola de Oleiros
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Escola de Oleiros
A Escola de Oleiros Joaquim Antônio de Medeiros está localizada no município de São José. Foi fundada em 1992 com a finalidade de recuperar, valorizar e repassar técnicas de uma das atividades mais tradicionais e representativas da cultura de Santa Catarina, o ofício da olaria, tradição herdada dos açorianos, imigrantes oriundos de diversas ilhas do arquipélago dos Açores que colonizaram a região. Joaquim Antonio de Medeiros, que dá nome a escola, é um antigo oleiro, já falecido, que foi proprietário da olaria em cujo prédio está hoje está instalada a escola.
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Antiga Olaria
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Artesanato de barro
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Pesca
Embora muitos imigrantes fossem agricultores e tecelões, conheciam também técnicas de pesca. "Com os recursos florestais existentes na região, juntamente aos conhecimentos em construção de embarcações e boas ferramentas, poderam produzir seus equipamentos e suas as embarcações".
Todas as técnicas de captura e a confecção dos instrumentos ou objetos utilizados pelo homem colonizador relacionam-se ao contexto natural da região e foram desenvolvidos através da observação dos fatos e das necessidades do uso. Materiais e processos utilizados na pesca artesanal, pelos açorianos e seus descendentes.
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Canoa de borda lisa
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Embarcações: Canoa de borda lisa, Canoa bordada, lancha baleeira, remos, velas de pano, leme.
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Canoa de Guarapuvú
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Madeiras das embarcações: Garapuvú branco e vermelho, cedro branco e vermelho, pau de bicho e figueira branca.
Redes: Rede de volta, rede de arrasto, rede cai-cai, redes de roda, redes de caceio, redes feiticeira.
Materiais das redes: Fibras de piteira de gravata, caroá, imbira branca, imbiraçú, barbante de coco, bóias de corticeira na tralha superior e chumbos de areia na tralha inferior, poitas de pedra
Tintas utilizadas para tingir redes: Casca da aroeira, pau ferro, mangues charuto, caparoroca pelo processo de fermentação.
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Engenho de Farinha
Por imposição da Coroa Portuguesa, os açorianos cultivam o linho cânhamo, linho fino, anil, cochinilha, trigo, chá, amoreira e bicho-da-seda. A agricultura era a preocupação econômica fundamental e a pesca era praticada de forma subsidiada à agricultura.
Destacou-se a mandioca e a cana pela importância econômica que representou, bem como por serem matérias primas de engenhos de farinha, de aguardente e de açúcar.
Nestes engenhos podemos encontrar uma gama de objetos, que caracterizam o processo de produção, moldados pela mão do homem colonizador.
Parte da tecnologia dos engenhos foi trazida pelos portugueses. Conhecedores dos moinhos de vento adaptaram peças e engrenagens para utilização da força humana e posteriormente a força animal.
As peças dos engenhos de farinha eram confeccionados em madeiras de lei como: canela, peroba, jacarandá, ipê, jatobá e pau-ferro, bem como, outros produtos utilizados para confecção do carro de boi era confeccionado artesanalmente em madeira pelos colonizadores.
O bairro de Areias no distrito de Barreiros, tem esse nome pela quantidade de moinhos de farinha que ali existiam, atualmente no século XXI não resta nenhum.
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Relatos de Fé
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São José
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01-03-1833, São José da Terra Firme já se destacava como um centro importante pela sua população e comércio, razão pela qual o Governo Províncial decretou a sua elevação à categoria de Vila, e por conseqüência, criado o Município de São José. Havia então 21.541 habitantes, dos quais 18.969 livres e 2.572 escravos, contando a vila com 82 engenhos.

1º de maio de 1833, por uma resolução do Conselho do Governo, São José da Terra Firme era elevado à categoria de Vila, acontecendo sua instalação a 16 de maio do mesmo ano. Acredita-se que nesta época já se encontrava construída a atual Igreja Matriz São José.
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Igreja matriz São José
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13 de abril de 1844, a Lei Provincial nº 194, cria a da Paróquia de São Pedro de Alcântara, desmembrada da Paróquia de São José.

26-10-1845, a visita a São José da Terra Firme, de Suas Altezas Imperiais Dom Pedro II e sua esposa Dona Maria Teresa Cristina. Nesta oportunidade a igreja matriz recebeu dos ilustres visitantes um significante auxílio financeiro (2.000$000 do Imperador e 1.000$000 da Imperatriz), destinado às obras da igreja matriz, que se encontrava em estado lastimável. Integrava a Comitiva Imperial nesta ocasião o então Bispo do Rio de Janeiro Dom Manoel do Monte Rodrigues Araújo, que por três vezes crismou naquela igreja matriz.
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D. Manoel do Monte
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01-03-1846, devido à falta de conservação, "desabou a torre principal da Igreja Matriz, arrastando consigo parte da parede da frontaria e da parede do lado norte, ameaçando, assim, totalmente a segurança do restante do templo". O que sobrou da Igreja foi demolido, com exceção do Presbitério.
Possivelmente a reconstrução teve início depois da construção da Capela do Nosso Senhor do Bom Fim em 1852.
A reconstrução foi no mesmo local em que os colonizadores ergueram a primeira capela; é uma das mais antigas do município e possui um valioso acervo de obras sacras, representada por diversas imagens, destacando-se a do Padroeiro São José. Foram efetuadas ampliações, com a construção das duas Capelas laterais, ornamentadas em estilo colonial português. Segundo o pesquisador Osni Antônio Machado, as dimensões e características da Igreja Matriz de hoje, são as mesmas constantes do projeto inicial.

1851, iniciou-se os trabalhos de Carpintaria da Capela do Nosso Senhor do Bom Fim, em companhia de João Nepomuceno da Silva Ramos.
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Capela do Nosso Senhor do Bom Fim
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A dita Capela foi construída nos anos de 1851 e 1852, e está localizada próxima da Igreja Matriz, na Praça de São José da Terra Firme.

Pároco de São José, Pe. Macário Cezar Alexandria Souza, que administrou a Paróquia de 1851 a 1862.

Em 1854 novamente a Paróquia de São José tem reduzido seu território, com a criação da Paróquia de S. Amaro, pela Lei Provincial nº 371.

No decorrer da década de 1870, estando praticamente concluída a reforma e ampliação do templo:
"Foram executados os trabalhos de confecção dos altares, feitos em madeira, com obra de talha simples, mas de grande beleza e sumamente valorizados, por terem sido executados por artesão da própria comunidade, o mestre de carpinteiro Luís Henriques dos Santos Souza".

03-12-1884, houve o casamento da suposta filha de uma escrava, no registro do Casamento, constou que Luzia Ignácia Bento casava-se com o escravo liberto Miguel de Souza, na Cidade de São José, e nele também constou que a noiva era liberta de Ignácio Antonio Bento.

Em 1904, a Paróquia foi confiada aos Padres Franciscanos, que alí permaneceram até 1967.

Em 3 de maio de 1921, os anseios da Comunidade são atendidos pela Cúria Metropolitana, sendo novamente desmembrado o território da Paróquia de São José, com a criação da Paróquia do Senhor Bom Jesus de Nazaré de Palhoça, muito embora os atendimentos pastorais continuassem ainda sendo feitos pelos Padres Franciscanos residentes em São José.

Em 26 de outubro de 1941, com a presença do Sr. Arcebispo Metropolitano eram solenemente inauguradas as obras da reforma e melhoria internas da igreja matriz.

Em 23 de novembro de 1944, uma Provisão da Cúria Metropolitana, desmembrava parte do território da Paróquia de São José, constituindo a nova Paróquia de Nossa Senhora de Fátima e Santa Teresinha do Menino Jesus no Estreito.

Em 23 de novembro de 1960, era criada a Paróquia dos Sagrados Corações, em Barreiros.

Nos anos de 1968 e 1969 a necessidade obrigou a execução de novas obras de recuperação geral do templo: grande parte do madeiramento estava comprometido por infiltrações e pela ação de cupins. Foi efetuada nova pintura, em uma cor só, cobrindo totalmente as cores anteriores. Passou também por reforma a torre, que voltou ao seu formato original, que havia sido modificado em reforma coordenada pelos Padres Franciscanos ao assumirem a Paróquia, no início deste século. Nesta ocasião foi também recuperado o coro, cujo assoalho ainda é o primitivo, sustentado por duas peças de madeira maciça, sem emendas desde o chão, onde estão assentadas em base de pedra.

Em 11 de fevereiro de 1970, um Decreto da Cúria Metropolitana cria a Paróquia Santo Antônio, em Campinas, com território totalmente desmembrado de São José.

Em 2 de março de 1985, também com território desmembrado de São José, era criada a Paróquia São Francisco de Assis, de Forquilhinha.

Em 1988, a igreja matriz passou por uma nova reforma, quando foi refeito todo o reboco e pintura externa e interna.
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Padroeiro 
São José é o padroeiro da cidade de São José da Terra Firme ou só São José, seu dia é 19 de março, na administração Dario Berger, um grande monumento foi erguido para homenagear o santo, primeiramente seria colocado no trevo de acesso a São José pelas BR 101 e 282, mas não foi autorizado pelo DNIT, pelo motivo que atrapalharia o trânsito das duas importantes rodovias, até o pedestal chegou a ser construído para a colocação da estátua, desta forma o monumento foi transferido para o novo aterro na Beira Mar continental.
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Estátua de São José junto ao parque a Beira Mar
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Tombamento
Prédios Históricos
O Centro de São José, conhecido com Sede, é um bairro residencial histórico. Nota-se que o "progresso" não atingiu essa região, que continuou mantendo suas características originais açorianas, sem descaracterizações, demolições de prédios históricos e construção de blocões de gosto duvidoso como ocorreu no centro de Florianópolis, e correto como acontece na Europa, preservando.
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Esse progresso acabou se deslocando para o eixo Campinas/ Kobrasol/ Barreiros, os quais são atualmente os bairros com maior concentração de comércios, serviços e densidade populacional. Os bairros Campinas e Kobrasol somam uma população de quase 40 mil habitantes, enquanto o bairro Barreiros é o mais populoso de São José, com aproximadamente 30 mil.
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Turismo
Centro Histórico e Roteiros
Enquanto o centro da cidade, chamado de sede, preserva as características arquitetônicas do passado e oferece a tranquilidade de uma cidade do Interior, o Kobrasol surge como o bairro de maior movimento, onde se concentram um terço da população e inúmeras empresas comerciais, de serviço e lazer.
As praias de São José, ainda que impróprias para o banho, contam com inúmeros bares e restaurantes, que oferecem os melhores frutos-do-mar da região, destaca-se a Ponta de Baixo, muito procurada por quem gosta de curtir a noite, e a região de Barreiros. O interior do município preserva grandes tradições e festas.
Entre os prédios históricos, confira o Solar da Guarda Nacional, único intacto em sua construção original e que abriga o "Museu Histórico, o Museu das Escolas Técnicas do Brasil e a Biblioteca Pública", a Igreja Matriz da Sede, construída no mesmo local em que os colonizadores ergueram a primeira capela do lugarejo, o Theatro Adolpho Mello, de 1854, que foi totalmente restaurado na década de 1990.
Entre as tradições mantidas ao longo dos tempos está a arte de confeccionar artesanatos, a cidade possui feiras para apresentação do artesanato manual da cidade, os artefatos artesanais de barro também são muito procurados e apreciadas pelos turistas, que as procuram nas próprias olarias, não esqueça o turismo rural.
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Igreja Matriz
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Igreja Matriz São José - Foi construída pelo Governo da Capitania, recebeu no ano de 1755, a cobertura do telhado. Tem-se relatos que o primeiro vigário foi o Padre Antonio José Borges de Castro, em 1765. Em 1846 a antiga igreja desabou, sendo posteriormente reconstruída pelo governo. Por volta do ano de 1904, a paróquia foi assumida por padres franciscanos alemães, que vieram poucos anos antes para Teresópolis (atual município de Águas Mornas).Os padres franciscanos realizaram melhorias na estrutura da matriz. No ano de 1967, a igreja foi reassumida pelos padres seculares.
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Igreja Nosso Senhor Bom Jesus dos Passos
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Fachada
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Vista do Prelatório
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Theatro Adolpho Mello - em 1854 existia um grupo de teatro na vila de São José com o nome de "Sociedade União Theatral " que encenava dramas e comédias, regularmente, no salão paroquial. Esta mesma sociedade resolveu edificar uma casa para teatro e lançou a pedra fundamental a 17 de setembro de 1854. 
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Theatro Adolpho Mello
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Sua construção foi rápida já em 21 de junho de 1856 abria suas portas, no mesmo dia em que festejava- se a transformação de São José em cidade. Foi tombado como Patrimônio Histórico Cultural em 2005, Ao longo de sua trajetória, o prédio abrigou o Cine York (1925) e Cine Rajá (1945).
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Fachada década de 1990
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Solar da Guarda Nacional - O sobrado do Museu Histórico Municipal de São José foi o primeiro prédio protegido por tombamento estadual, de acordo com a lei nº 5846/1980, no município de São José. Foi restaurado em 1984 e partir desse movimento, houve um processo de recuperação da memória da cidade resultando na criação do museu em 1988. O prédio é um marco da história e da arquitetura de Santa Catarina que ainda conserva muitas características do século XVIII, o Solar da Guarda Nacional, é um marco histórico e arquitetônico. Construído em 1722, é o único prédio intacto em sua construção original, o colonial rústico português de grande dimensões. 
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No ano de 1893, no curso da Revolução Federalista, a casa foi sede da capital do Estado, enquanto Desterro (Florianópolis) foi declarada capital do Brasil, 
O casarão testemunhou vários acontecimentos de relevância histórica, como a elevação da Freguesia à categoria de Vila (Município), 
A instalação da sede da Guarda Nacional e do Governo Provisório do Estado,
A assinatura do Termo da Instituição da República do Estado de Santa Catarina.
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Casa da Camâra e cadeia – Construída em 1854, é um dos poucos exemplares deste tipo de edificação encontrada no Sul do brasil. O andar térreo era destinado aos presos e o superior, à Câmara Municipal, júri e audiência. Hoje, restaurado, abriga a Secretaria de Finanças do município. Acesso: Praça Hercílio Luz – Centro – São José sede.
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Casa da Câmara
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Monumento do primeiro Centenário da Independência do Brasil – Inaugurado em 7 de setembro de 1922, na praça Arnoldo de Souza, acesso ao Jardim Carlos Napoleão Poeta, Centro - São José sede.
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Bica da Carioca - Construída em 1843. Lugar aprazível onde os escravos lavavam as roupas de seus senhores. Acesso: Rua Irineu Comelli, ao lado da Igreja Matriz de São José.
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Casa da Cultura Estácio de Sá - Construído em 1851, o antigo Café Beijo, por vários anos sediou a Câmara de Vereadores do município. Após uma restauração, o local foi transformado na Casa da Cultura da universidade,onde dispõe de salas de aula em cerâmica, dança de salão, artes cênicas, entre outros.
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Praça Hercílio Luz - O Jardim Carlos Napoleão Poeta, no centro histórico, posto do Século XIX por onde passaram o imperador Dom Pedro II e Dona Thereza Cristina. O jardim foi urbanizado em 1920 e suas palmeiras datam de 1903.
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Praça Hercílio Luz
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Jardins e caminhos em petit pavê
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Câmara de Vereadores, antiga sede da Prefeitura Municipal, junto ao centro histórico, na praça Arnoldo de Souza.
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Câmara de Vereadores de São José
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Ponte do Maruim - A importância da ponte sobre o Rio Maruim que divide atualmente os municípios de São José e Palhoça, remonta a 1845, quando o Imperador Dom Pedro II mandou construí-la para a passagem da princesa Isabel até Caldas do Cubatão (atual Caldas da Imperatriz).
A ponte foi inaugurada em junho de 1858, pelo então governador João José Coutinho, 13 anos após a visita do Casal Imperial em1845.
Parte da ponte com 16 arcos originais de tijolos foi levada pelas enchentes do Natal de 1995, sendo fechada para o trânsito.
O tratamento dado aos quatro arcos restantes da velha ponte, também recebe críticas.
Fala do governador João José Coutinho à Assembléia Legislativa catarinense em 1958, no trecho sobre Obras Públicas, diz Coutinho:
"Na estrada do litoral deu-se princípio à ponte do Maruim de alvenaria e abobada de tijolos em substituição da de madeira de 340 palmos, que já estava danificada.
a ponte tem 16 arcos de tijolos fundados em pegões de alvenaria. Principiada em 18 de novembro, espero vê-la concluída no fim do corrente mês se o tempo for favorável ao trabalho.
Inaugurada em julho de 1858, "A Grande Ponte do Maruim", que tem de extensão 342 palmos, é construída sobre 16 arcos de tijolos firmados em pegões de alvenaria, alguns dos quais entraram abaixo da preamar mais de 12 palmos, além da ponte foi construído do lado do Sul uma rampa de 360 palmos de extensão, com largura de 30 palmos: é sustentado o aterro por muralhas de um e outro lado na altura de 14 palmos a morrer no rêz da estrada; pé a ponte e rampa calçada na extensão de 680 palmos. Também foi consertada e alargada a rampa do lado do Norte tendo 80 palmos de comprido e 40 de largura. Todos esses serviços importaram a quantia de 11:006$090".
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Arcos em tijolos maciços
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Usina do Sertão do Maruim - Possui um grande legado histórico. Foi a primeira usina hidrelétrica de Santa Catarina e na época de sua inauguração, o povo gritava vivas ao governador da época, na praça XV de novembro de Florianópolis.
Inaugurada em 1910, a usina está localizada nas margens do Rio Maruim, e, durante quatro décadas, era a única fonte de energia para os municípios de Florianópolis e São José.
A Usina do Sertão do Maruim foi construída pelo governador Gustavo Richard e mudou radicalmente a vida da capital catarinense. Substituiu lampiões a gás e representou um salto de modernidade para Santa Catarina. Sozinha, a usina do interior de São José chegou a atender mais de 80 mil moradores da Grande Florianópolis. A energia era gerada por três turbinas que funcionavam por meio da água represada a 500 metros da usina e trazidas por três adutoras.
No final dos anos 1950, com a inauguração de usinas como Jorge Lacerda, no Sul do Estado, a usina do Sertão do Maruim começou a perder a sua importância. Foi desativada totalmente em 1972 e, desde então, experimentou um esquecimento destruidor. Parte do terreno foi invadida e a principal construção está depredada até 2009.
A recuperação acontece a partir de um convênio assinado entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e as Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc).
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Fachada da Usina
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Turbina
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Casarios Açorianos, Centro Histórico.
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FESTA DO DIVINO
UMA TRADIÇÃO HISTÓRICO-CULTURAL-RELIGIOSA
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“Um festejo do tamanho desta tradição”
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A tradicional Festa do Divino Espírito Santo e São José, é realizada desde 1851 a Paróquia de São José celebra esta grandiosa Festa, preservando e cultivando a riqueza histórica de uma tradição sócio-cultural-religiosa, trazida pelos açorianos, em 1748.
As atividades litúrgicas começam antes mesmo da festa com missas e a peregrinação da imagem de São José.
- Esta Festa foi instituída no ano de 1296 na Cidade de Alencar (Portugal) pela Rainha Isabel de Araújo, a Rainha Santa, esposa de D. Dinis, Rei de Portugal, como fruto de uma promessa para que a paz pudesse reinar entre Portugal e o Reino Independente de Aragão que estavam em guerra. As promessas da Rainha e do povo foram atendidas e a paz voltou a reinar.
Desde então, num gesto de adoração e de ação de graças ao Espírito Santo, elege-se um Imperador entre as pessoas simples do povo e organiza-se um Cortejo, tendo o Imperador destaque especial, Ele é coroado e recebe o cetro real.
Durante a Festa, o Imperador passa a reinar, exercendo um serviço exclusivamente caritativo, com o intuito de tais festejos e comemorações é a promoção da paz e a vivência da caridade. 
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A Cidade
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Bar Cine York - No centro histórico, a casa é um resgate do antigo cinema York que ficava no prédio do Theatro Adolpho Mello, na década de 1920.
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Cine York
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Calçadão do Kobrasol - Inaugurado no ano 2000, o Calçadão do Kobrasol tornou-se um novo e agradável ponto de encontro dos josefenses, além de promover a cultura e o esporte nos seus quase mil metros de extensão.
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Escola do Meio Ambiente A Escola Municipal do Meio Ambiente está inserida no Parque Temático Ambiental dos Sabiás, localizado no Bairro Potecas. Desenvolve atividades vinculadas à educação ambiental abrangendo alunos da rede Municipal, Estadual, Federal e privada.
A escola foi inaugurada no dia 28 de março de 2000, e tem como entidade mantenedora a Secretaria Municipal de Educação e Cultura, sendo administrada pela Fundação Municipal do Meio Ambiente e Agricultura Pedra Branca.
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Cachoeiras - Uma das belas visões de quem visita a Colônia Santana nas proximidades da Pedra Branca são as cachoeiras que enfeitam São José e demonstram ainda mais a diversidade do município.
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Passeio Rural e Morros São José também é rural, na estrada geral para a Colônia Santana, a Pedra Branca atinge 460m de altura e descortina um panorama de rara beleza, sendo utilizada também para a prática do voo livre, e o bom turismo rural.
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Shopping Center Itaguaçu - Localizado no bairro Barreiros, na confluência das rodovias BR-101 e BR-282. Inaugurado em 28 de abril de 1982, é o shopping center mais antigo de Santa Catarina.
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Camelão - Camelódromo Municipal de São José, comércio de artigos diversos, nacionais e importados.
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Centro Multiuso - Grande centro de eventos, shows e quadra poliesportiva, o Centro Multiuso de São José, com uma área de 11.567,16 m² é um empreendimento versátil, funcional e inteligente. A Obra foi iniciada dia 19 de março de 2005 e concluída em 19 de março de 2006.
Localizado na Avenida Beira Mar de São José, é composto por arena e teatro com acessos e usos independentes, 600 vagas de estacionamento e área para carga e descarga. 
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Planta 
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USJ - Centro Universitário de São José - A primeira universidade municipal pública do Brasil, atualmente oferece 4 cursos.
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Univale - Universidade do Vale do Itajaí
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Uniban
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Faculdade Estácio de Sá
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Escolas Profissionais da Rede de Ensino de São José – Uma revolução em cidadania, tem desde 1966, como filosofia o ensino voltado à área profissionalizante do cidadão. São mais de vinte cursos oferecidos, tais como: tricô, crochê, corte e costura, macramê, biscuit (porcelana fria), abrolhos, patchwork, pintura em óleo sobre tela, pintura em tecido, pintura em madeira, entre outros, que permitem a criação de nova atividade profissional que ajude a complementar a renda familiar.
ENDEREÇOS DAS ESCOLAS
INSCREVAM-SE
Escola Profissional Prefeito Cândido Amaro Damásio - Fundada em 1966.
Rua Getúlio Vargas, 147, Centro
Diretora: Juliana Clímaco Antunes

Escola Profissional Municipal de Barreiros - Fundada em 1995 como MIFA (Uma extensão da Escola Profissional Prefeito Cândido Amaro Damásio), passando a ser Escola Profissional Municipal do Distrito de Barreiros em 2003
Rua Professora Aparecida Maria Dadam, s/nº, Areias
Diretora: Shirley Ferreira

Escola Profissional Municipal Santo Antônio - Fundada em 1997, porém funcionava como Associação dos Moradores da Fazenda Santo Antônio (Clube de Mães), passando a ser Escola Profissional Municipal Santo Antônio em 2003.
Rua Benjamim Gerlach, 889, Santo Antônio.
Diretora: Marli Prim Buchele

Escola Profissional Municipal de Campinas - Fundada em 2001
Rua Altamiro Di Bernardi, s/nº, Campinas
Diretora: Eliane Henrique Diretora: Maria Nair F. Stopassoli

Escola Profissional Municipal Bela Vista - Fundada em 2002
Avenida Brasil, 596, Bela Vista
Diretora: Silvana Ferreira

Escola Profissional Municipal Forquilhinha - Fundada em 2004
Rua Vereador Arthur Mariano, 889, Forquilhinha.
Diretora: Scheila Zonair Nilva de Araújo

Escola Profissional Picadas do Sul
Rua Tocantins, 93, Picadas do Sul
Diretora: Ivete Vargas

Escola Profissional Colônia Santana
Avenida Engelberto Koerich, s/nº, Colônia Santana.
Diretora: Adriana Alves Andrade

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Beira Mar Continental de São José
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Avenida Beira Mar
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Calçadão da Beira Mar
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Praia do Kobrasol
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Praça da av. Beira Mar
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Quadras esportivas a Beira Mar
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Parque Beira Mar
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Calçadão e acesso à praia
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Molhes
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Centro Multiuso na av. Beira Mar em Campinas
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Praia do Kobrasol
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Orla de Campinas
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Nova Arquitetura de São José - Novo prédios e construções se multiplicam por toda a São José, dando o rumo para o desenvolvimento, sem esquecer a cultura do passado.
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Fórum
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Centro Multiuso
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Vista do vale
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Cidade do Século XXI
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Chegamos ao século XXI e São José continuou a se destacar, contando no ano de 2000 com aproximadamente 200.000 habitantes, 2.020 indústrias, 3.500 casas comerciais, 1.770 empresas prestadoras de serviços, gerando cerca de 50.000 empregos.
O desenvolvimento de São José foi incrementado a partir da década de 1970, com a instalação de conjuntos habitacionais e a expansão da indústria e do comércio.
Com a mudança da Prefeitura e o Forúm para o bairro Santos Dumont, entre Barreiros e Kobrasol, o Centro definitivamente deixou de ser a Sede Municipal - situação oficializada mais tarde.
Às margens da BR-101 destacam-se grandes empresas comerciais e indústrias das mais variadas, que produzem de móveis a artigos de matéria plástica, a mais alta tecnologia.
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Dados
Gentílico: josefense
Data de fundação - 1° de março de 1833.
Data festiva - Março (Festa do Divino Espírito Santo e aniversário de São José - 19 de março).
Principais atividades econômicas - Indústria e Comércio. Grande parte do parque industrial de São José situa-se às margens da BR-101.
População - 2000.000 habitantes.
Colonização - Açoriana.
Principais etnias - Açoriana, Alemã, Polaka.
Localização - Na Grande Florianópolis, às margens da BR-101. Faz divisa com a Capital.
Área - 114,7km2.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 20,8°C.
Altitude - No nível do mar.
Cidades limítrofes - Florianópolis, Biguaçú, Palhoça, São Pedro de Alcântara, Santo Amaro da Imperatriz, Antônio Carlos.
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Prefeitura Municipal
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Centro Administrativo de São José
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Paço Municipal
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Fórum
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Hoje, São José é composta por três distritos: Barreiros, Campinas (Sede) e Centro Histórico (antigo Centro, antiga Sede municipal).
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Distritos do Município
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Hospital Regional de São José
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BR 101
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BR 101
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Bairros
Centro Histórico, Sede
O Centro de São José sempre foi um lugar relegado em serviços na comparação com o Kobrasol, Campinas (os verdadeiros centros de São José) e até mesmo Barreiros. Antigamente, o Centro era "Centro" basicamente pela presença de órgãos municipais no bairro, hoje a sede é um lugar bucólico.
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Barreiros
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Bela Vista
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Bosque das Mansões
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Campinas
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Colônia Santana
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Casa de Saúde
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Forquilhinhas
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Acesso ao bairro Forquilhinhas, junto a BR 101
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Kobrasol
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Igreja do Kobrasol
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Praça Central 
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Vista
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Vista
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Centro do Kobrasol
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BR 282
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Loteamento Lisboa
Loteamento Lisboa foi criado a mais ou menos 15 anos, hoje com 90% dos lotes com residências, onde a população encontra-se em classe média alta e baixa, possui uma escola municipal, escola municipal governador Vilson Kleinubing, com ensino fundamental, médio e terceirão.
O loteamento esta localizado no bairro Forquilhas, a 5,5 Km da BR 101, com uma área escriturada de 420.000,00 m², distribuídos em área verde, área institucional, áreas de ruas e 56 quadras, com aproximadamente 1.284 lotes, onde o acesso principal é pelo bairro Forquilhinhas e o secundário pelo bairro Potecas, os lotes tem o tamanho mínimo 200 m², sendo 10 metros de frente por 20 metros de fundos. 
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Ponta de Baixo
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Praia Comprida
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Serraria
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Imagens de São José
Entardecer
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Noite
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Kobrasol
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Campinas
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Centro Histórico
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Curiosidades de São José
Triângulo Amoroso - Há um fato muito curioso sobre ruas temáticas no bairro Ponta de Baixo. Nele, três ruas se cruzam e formam um terreno triangular. Uma delas se chama Rua do Imperador, com alusão a D. Pedro I, as outras duas têm os nomes de sua esposa e amante: Rua Dona Leopoldina e Rua Marquesa de Santos.
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O Primeiro Rodeio do Brasil - Em 1845, entre o fim de fevereiro e o início de março, São José da Terra Firme recebeu a visita de suas Altezas Reais o Sr. Dom Pedro II e de Dona Tereza Cristina, o casal imperial do Brasil.
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Dom Pedro II 
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A vinda de Dom Pedro e Dona Teresa Cristina foi vista com bons olhos, em terras catarinenses, além da capital e de São José da Terra Firme, também a localidade de Santo Amaro e São Miguel, em Biguaçu, deveria ser visitada, mas fortes chuvas impediram o deslocamento dos barcos até lá.
Imagina-se o empenho de nossas autoridades em bem receber os visitantes. Sabe-se que, entre outros eventos, em São José foi promovida a apresentação de exímios cavaleiros em tiro de laço (laçadas), pialo, combates de lança, facão e arremesso de boleadeiras. Eram homens vindos do planalto serrano especialmente para a ocasião.
O Régio Casal ficou impressionado com o que viu, especialmente com a indumentária dos peões, e chegaram a circular pelo improvisado acampamento em que se alojavam pessoas vindas de todo o estado.
D. Pedro II permaneceu três dias em São José e depois seguiu para o Rio Grande do Sul, onde ficou quarenta dias. Dona Tereza Cristina não o acompanhou, ficou aproveitando os poderes medicinais das águas de Caldas do Cubatão (atual Caldas da Imperatriz).
Podemos dizer que, com a festa oferecida aos soberanos nos alagados de Campinas, em São José, abriram-se entre nós os verdadeiros rodeios para a exibição pública. O que até então havia eram rodeios feitos por peões nas propriedades em que trabalhavam. Na assistência, quando muito, somente os vizinhos.
De certa forma, os animados rodeios hoje promovidos têm em sua raiz um relevante acontecimento histórico. Podemos ousar em afirmar que o primeiro Rodeio do Brasil organizado como um espetáculo aconteceu em São José em 1845.
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Já se dizia em São José no século XIX, aqui não tem caloteiro -

Nota no JORNAL DO COMÉRCIO - Desterro, 13 de outubro de 1882
(Cópia do exemplar pertencente à Biblioteca Pública de Florianópolis, SC):
"DECLARAÇÕES AO COMÉRCIO - Ignacio Antonio Bento, negociante e residente na cidade de São José, declara a esta praça que julga nada dever a pessoa alguma, quer na província, quer fora d'ella, e se alguém se considerar seu credor queira apresentar conta d'entro de trinta dias, que sendo legal, será prontamente satisfeita. Outrosim, pede aos seus devedores que se achão em atrazo, a virem saldar seus debitos. Cidade de São José, 06 de Outubro de 1882. - Ignacio Antonio Bento."
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Entidades



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Acontecimentos de São José







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HINO do MUNICÍPIO de SÃO JOSÉ
Letra e Música do Maestro José Inácio Acácio Santana

Aqui outrora chegou o imigrante,
que além dos mares deixou Portugal,
e Através do trabalho constante,
edificou nossa terra natal

(Estribilho)
A sua história é um exemplo de fé,
na inteligencia de um povo febril.
Pelo trabalho eficaz, São José
tembém ajuda a construir nosso Brasil.

Os Sacrifícios dos antepassados
foram sementes de fruto eficaz
e os josefenses no amor irmanados,
aqui trabalham em tempos de paz.

Em São josé, interior e cidade,
convivem sempre em perfeita união,
porque os laços de freternidade
abraçam todos na integração.

O mestre, o aluno e os trabalhadores,
industrial, militar e civil,
comerciantes e agricultores,
se dão as mãos e constroem o Brasil
 
Lei nº 863, de 27 de janeiro de 1973

São José Tem Muito Mais!